Link Strategy

Digitalização em Supply Chain: uma Necessidade

Tecnologia! Uns fazem uso massivo, outros temem. Não dá para negar, já não vivemos sem. A aparição da versão mais recente do chatGPT trouxe a reflexão “será que a inteligência artificial vai tomar nossos empregos?”. O fato é que a substituição de humanos por máquinas para realização de tarefas já existe há séculos, e o ser humano sempre reinventa sua forma de realizar atividades e obter recursos. Assim deve ser o Supply Chain Management (SCM), precisa se reinventar, mesmo que temendo, seja em termos de atividades, cadeias, produtos, processos, integração e outros aspectos.

Na pandemia do Covid-19, as cadeias de suprimentos sofreram impacto significativo, empresas enfrentaram novos desafios. Nesse cenário, a digitalização foi bem-vinda, a indústria 4.0 entrou em ação mostrando que a tecnologia tem papel fundamental na evolução da cadeia.

Pensando nisso, venho elencar alguns usos de tecnologia em SCM.


Inteligência Artificial (IA)

Atualmente, o assunto chatGPT está em alta, sua versão mais recente surpreende. Desenvolvido pela empresa OpenAI com Processamento de Linguagem Natural (NLP, Natural Language Processing) e Deep Learning, além de equipamentos computacionais de ponta, o chatGPT se mostra muito promissor como assistente para diversas interações com humanos. Em SCM pode ser usado como suporte ao cliente, basta integrá-lo à plataforma da empresa, site ou WhatsApp. O consumidor agradece! Quem nunca se frustrou diante dos chats arcaicos de algumas empresas?

Modelos de Machine Learning são desenvolvidos para extrair valor dos dados capturados pela empresa. Quando bem estruturados, esses modelos são uma poderosa ferramenta para análise de dados, trazem melhorias em previsão de demanda, otimização da cadeia de suprimentos, gerenciamento de estoque, manutenção preventiva e mais uma miríade de soluções. Eles são muito relevantes para a tomada de decisão. Os dados podem ser armazenados em um servidor privado da empresa ou em uma cloud, espaço e ferramental disponibilizados por empresas como Amazon, Microsoft e Google.

Visão computacional usa dispositivos como câmeras e Machine Learning para auxiliar no controle de inventário dos armazéns, inspeção de qualidade para identificar defeitos em produtos, classificação de produtos com base em características, controle de acesso por reconhecimento facial, rastreamento da remessa desde a saída da fábrica até a entrega ao cliente.

 

Internet das Coisas (IoT, Internet of Things)

Equipamentos presentes no lar, no escritório, em fábrica e em outros ambientes podem estar conectados a uma central de controle. Essa conexão ocorre através de IoT, que consiste em plugar sensores em um aparelho, uma geladeira por exemplo, e captar informações que serão enviadas para uma central, de modo que uma função será executada. Em SCM, IoT está presente em rastreabilidade, monitoramento de condições, captura e atualização de dados e muito mais. Dessa forma, é possível ter a visão macro de toda a cadeia.

 

Robotização

Robô é um sistema que envolve mecânica, elétrica e computação, executa tarefas braçais e repetitivas no lugar de humanos. Esse maquinário tem custo alto, desde o desenvolvimento inicial até a operação e manutenção. Por isso, muitas empresas ainda empregam humanos para atividades que poderiam ser atribuídas a robôs.

Em SCM, os robôs podem ser usados para automação de armazéns, embalar produtos, transportar materiais em uma fábrica.

Ao pensar em escalabilidade, a empresa deve considerar a robotização. Em longo prazo traz diversos benefícios, entre eles o financeiro. Enquanto as pessoas são alocadas para atividades que um robô não seja capaz de executar.


A indústria 4.0 traz um mundo de possibilidades, implementa escalabilidade nas empresas. O que é bom não só para a empresa, como também para o consumidor, que vive uma melhor experiência. Focar somente no custo inicial é sabotar a visão de longo prazo. A transformação tecnológica pode exigir recursos financeiros em um primeiro momento, para no momento seguinte trazer os resultados esperados. Além de não ficar atrás nessa corrida e garantir vantagem competitiva. Não só de tecnologia vive a empresa, a cultura, a mentalidade também moldarão as disrupções que estão por vir, mas isso é assunto para outro post.


A Link Strategy colabora com a sua empresa na implementação da transformação digital em Supply Chain Management.

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Gabriel Ghirardi

Atuou como Diretor da Divisão de Vitaminas e Química Fina da Roche no Brasil

– Atuou como Diretor de Recursos Humanos da DSM para a América Latina

– Atuou como Board Member no Conselho Regional da DSM para América Latina

– Grande experiência em ambientes multiculturais tendo vivido e trabalhado em diferentes países durante seus quase 30 anos de atuação em multinacionais

– Liderou projetos globais focados em desenvolvimento de lideranças, change management, excelência operacional e team building

– Liderou diversos bem sucedidos processos de M&A bem como de integração de novos negócios e culturas organizacionais

– Mestrado na Michigan State University

– Cursos de liderança e management no INSEAD e IMD

– Engenheiro Agrônomo formado pela ESALQ – USP

Coach Executivo certificado

Sergio Nasinbene

– Atuação internacional (Estados Unidos, Europa, Argentina), ocupando posições executivas, em empresas multinacionais, especialmente, do setor Agronegócio

– Ampla experiência em Finanças e Controladoria, Reestruturação Corporativa, M&A, Planejamento Tributário, Governança Empresarial e Planejamento Estratégico

– Atuou como CFO da Bunge Europa

– MBA em Finanças Empresariais pela USP

– Cursos extracurriculares em Finanças e Liderança, pela Fundação Dom Cabral

– Graduação em Ciências Contábeis

Andreza Lukosiunas

– Atuou como cientista de dados no Itaú Unibanco realizando projetos com machine learning e deploy em cloud AWS

– Realizou projetos em Business Intelligence para o risco de crédito, bem como análise de atraso e das políticas de carteiras da holding

– Desenvolveu processos e aplicativos usando linguagens de programação C, Python, SQL, VBA, JavaScript, HTML e CSS

– Executou operações da carteira de Derivativos de Crédito na tesouraria do banco CitiBank para a mesa de Nova York

– Ph.D. em Inteligência Artificial pela USP (em progresso)

– Cursou Mestrado em Economia no Insper, Matemática no IME-USP e Processos Gerenciais na FGV

Olavo M. Dietzsch

– Participou em deals de M&A totalizando R$ 13 bilhões

– Atuou como CEO em empresas nos Estados Unidos e Brasil

– Liderou com sucesso integrações post-merger (PMI), entre elas a de R$ 3 bi (DSM-Tortuga)

– Foi líder em Supply Chain para América Latina

– Implementou com sucesso teses de investimento nos Estados Unidos e Brasil

– Liderou a definição estratégica e implementação para diferentes negócios

– Trabalhou na Royal DSM, Bunge, Banco General Motors, Itaú-BBA

– Cursou educação Executiva em Harvard, MBA full time em Los Angeles – USC e Economia na USP. Cursos de Liderança na Washington Univ. e ESADE (Barcelona). Curso de Conselheiro no IBGC