Transação de M&A fechada! Os passos seguintes irão determinar se o valor estimado no plano de negócios da aquisição será, de fato, atingido.
O período subsequente a uma fusão é um momento muito tenso em relação a todo o processo de M&A. Entregar, ou seja, viabilizar o que está no papel (plano de aquisição) necessita de muito planejamento e entendimento do que serão as partes envolvidas operando como uma entidade única. O que vem à cabeça de muita gente são as contas de sinergia se estabelecendo e a magia daquelas empresas operando juntas. Mas, como?
Fatores como integração de culturas e gestão de mudanças são, na maioria das vezes, subestimados. Pois não deveriam. Após o deal, os entregáveis podem ser comprometidos em função de diferenças culturais. Por exemplo, uma empresa pode ter sua cultura muito voltada à eficiência de custos, enquanto a outra tem sua atenção voltada à eficiência comercial. Consequentemente, a agilidade pregada pela nova liderança pode ter entendimentos e reações totalmente distintas dos times envolvidos na integração.
Esse desgaste e falta de alinhamento comprometem a geração de valor.
Cada transação de M&A é única, muitas vezes existe uma desproporcionalidade entre o valor da transação e a energia desprendida para o seu fechamento. Transações menores podem demandar energia excessiva em relação ao seu valor. O mesmo pode ocorrer em uma integração após a fusão (PMI: post-merger integration). Diferenças na forma de trabalho de empresas são ingredientes para essa desproporcionalidade.
Portanto, o quanto antes o processo de integração é iniciado, melhor será para incorporar as sinergias estimadas e, principalmente, manter o novo faturamento orgânico consolidado intacto. O quanto antes questões culturais forem mapeadas e a gestão de mudanças for implementada, maior será o sucesso desse PMI.